Prémio de Jovem Agricultor do Ano 2018
Fico extremamente embebecido quando Portugal está na vanguarda, tão na vanguarda, que até arrecada prémios mesmo que os projectos estejam só no papel (que não sei se é o caso e para o que quero dizer pouco interessa...)!
O agricultor não tem culpa e, como dizia, prefiro que o prémio tenha vindo para Portugal, que para outro lado qualquer, pelo menos assim somos falados, somos lembrados...seremos, por certo, requisitados! Então, aqui os meus sinceros parabéns!
Com o que eu me indigno é com a tipologia escolhida pela União Europeia na atribuição de prémios! Sim, esta Europa está condenada ao fracasso e votada a uma gestão miserável de recursos e mentalidades (talvez também eu seja uma dessas mentalidades "Restelianas" e não esteja a ver o quão à frente isto é...)!
Mas os prémios não deveriam seguir a tipologia de que "ganha quem chega à meta?" Ou ganha quem apresentar um equipamento mais bonito na linha de partida?
E se o projeto fracassar? (já bati na madeira)! Faz-me lembrar um projecto igual de hidroponia em morango no Norte do país (mesmo aqui a meu lado) e... hoje????? Isso mesmo... é isso que estão a pensar!
Não que sejam todos iguais (falo de projectos e pessoas), mas há que ter a audácia de inovar misturada com a coragem de avançar... e este agricultor teve-a...parabéns! Agora, a União Europeia é que deveria ter a audácia de cair na real e ter a coragem de atribuir prémios quando os resultados reais e concretos estivessem consolidados... por isso, no meu entender (e acredito neste projecto), chega 5 anos adiantado (com todo o respeito, principalmente para o investidor)...mereceria ganhar daqui a 5 anos quando as amêndoas inundassem a "Páscoa do bom senso!"
Apenas critico o modelo e parabenizo o Jovem agricultor do ano!
Saudações Horticulocarinhosas!
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